Um dia após o feriado de sete de setembro São Paulo viveu um dia de terror.
Eram oito horas da manhã quando tudo escureceu até acenderem as luzes da rua e eu que acabara de acordar fiquei confuso se tinha ou não dormido e logo em seguida os trovões e relâmpagos anunciaram um verdadeiro dilúvio como há muito tempo não se via em São Paulo, ou seja, choveu em aproximadamente em duas horas o que era pra chover o mês inteiro.
As mudanças climáticas ocorrem em todos os recantos do planeta devido, segundo os cientistas, o buraco na camada de ozônio.
Apesar de tantos alertas a população mundial parece não dar ouvidos aos apelos feitos por organizações interessadas em proteger o meio ambiente e a “Fúria da Natureza”
Há pouco tempo atrás só se ouvia falar de furacões, tufões, tornados, maremotos, tsunami e outros fenômenos somente nos estados unidos, alguns países da América central ou mesmo na Ásia.
O Brasil passou a ser palco de alguns ciclones tropicais principalmente no litoral de Santa Catarina o que levou a população e o governo a um estado de atenção porque não era normal esse tipo de manifestação da natureza no Brasil.
Além de São Paulo a tempestade que tomou conta mais uma vez o sul do país, trazendo dessa vez um "tornado" que muito estrago causou ao estado de Santa Catarina.
Esse estado que tem sido massacrado nos últimos meses por chuvas torrenciais e ainda estava tentando se reerguer das cheias do final do ano e do mês de maio desse ano foi mais uma vez o mais atingido com 64 dos seus municípios em estado de emergência tendo Guaraciaba com o maior número de vítimas.
O Total de desabrigados nos três estados do sul: Santa Catarina, Paraná e Rio Grande do Sul é de 20 mil pessoas que tiveram que abandonar suas casas e a soma de feridos chega a 194 pessoas além de 23 mil casas danificadas.
Em Osasco na grande São Paulo o deslizamento no Morro do Socó, matou uma mulher e três crianças e o pai das crianças se desesperou ao ver os bombeiros retirarem os corpos, aumentando para oito os mortos na Grande São Paulo por causa das chuvas.
Confesso que ao ver o relato de um cidadão catarinense que perdeu tudo na catástrofe e viu até seus animais serem levados pela força do tornado e o choro de um soldado do corpo de bombeiros de São Paulo, depois de todo esforço em vão pra salvar três crianças num barranco onde a mãe fora soterrada e os corpos dos filhos foram encontrados não segurei o nó na minha garganta e as lágrimas que vieram no meu rosto inundaram o meu coração.
Edigarde Rodrigues
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