segunda-feira, 29 de junho de 2009

A Luta da Mulher por Mais Espaço no Mercado de Trabalho Não Para!


A luta da mulher por mais espaço na sociedade não é de hoje.
Nos últimos 150 anos o movimento feminino tem conquistado cada vez mais um lugar ao sol em todas as áreas seja na educação, política, ou nas forças Armadas, encontramos uma representante do sexo feminino.
Hoje o número de mulheres em cargos de comando é crescente.

O Brasil tem dado seu contributo para a emancipação da mulher, muito embora muitas ainda achem que essa evolução ainda deixe a desejar.
Em 1827 O Brasil lança a primeira legislação que trata da educação da mulher e embora a lei limitasse a admissão de meninas somente para escolas elementares, e vetava a instituições de ensino mais elevado.

Mas o Brasil foi um dos primeiros países a conceder o direito do voto à mulher o pioneiro foi a Nova Zelândia em 1893 e os Estados Unidos,em 1920.
O Presidente Getúlio Vargas em 1932 baixou um decreto que garantiu finalmente o direito de voto da mulher brasileira e a primeira a ser eleita foi à paulista Carlota Pereira de Queiroz para a assembléia constituinte em 1933 que foi a única mulher entre os 214 deputados.
Mas é claro que o movimento pela libertação da mulher era evidente.
Nos Estados Unidos no ano de 1848 surge o primeiro encontro sobre os direitos da mulher e no Brasil quatro anos mais tarde Joana Paula Manso de Noronha lança o Jornal das Senhoras mas sem dar ênfase aos direitos da mulher para que pudesse circular com facilidade nas casas de família.
Mais uma vez os Estados Unidos participa diretamente da emancipação feminina e em 8 de março de 1857 na cidade de Nova York 129 operárias ao reinvidicarem melhores condições de trabalho, que reduzia de quatorze para dez horas o trabalho e o direito à licença maternidade foram queimadas dentro de uma fábrica têxtil e hoje em homenagem a essas corajosas guerreiras comemora-se em todo mundo o “ Dia Internacional da Mulher”
No Brasil essa data era proibida de ser comemorada na época da ditadura militar , assim como também em 1964 o Conselho Nacional de Desportos - CND proibiu a prática do futebol feminino no Brasil. A decisão só foi revogada em 1981.
No Brasil, em 1879 o Governo abriu as instituições de ensino superior do país às mulheres, muito embora as jovens que aceitavam trilhar por esse caminho se submetiam as pressões da sociedade majoritariamente machista e também contavam com a desaprovação social, tanto que as primeiras mulheres que foram graduadas tanto em direito como medicina tiveram muitas dificuldades para exercer suas funções.

A batalha da mulher para se firmar no mercado de trabalho, já foi mais difícil, hoje é uma realidade incontestável que a mulher além da sua competência e garra tem conquistado funções de destaques em grandes empresas deixando de ser apenas uma secretária ou uma professora como era num passado não tão distante assim.
É cada vez maior o número de mulheres que são responsáveis pela principal renda da casa, isso é hoje uma grande realidade.

Hoje 20% das empresas do Brasil são comandadas por mulher.
Segundo dados estatísticos já passam de 20% as empresas no Brasil que têm mulheres na presidência.

Apesar de toda evolução ainda existe em vários países a disparidade salarial entre homens e mulheres o que acaba levando a mulher ganhar menos do que merecia embora desenvolvendo o mesmo trabalho e para o homem é também uma desvantagem pelo fato de perderem os seus postos de trabalho para elas sem que as mesmas reinvidiquem uma igualdade salarial e cada vez mais são aceitas no mercado mesmo sabendo que acabam sendo de certa forma exploradas mas no fundo satisfeitas por conseguir uma preferência com relação aos homens pelo empregador o que está tornando um circulo vicioso que pelo visto vai levar tempo para que seja alinhado e a concorrência que é inevitável possa ser de igual pra igual e não vejo outro jeito, porque de sexo frágil a mulher não tem nada, muito pelo contrário, isso se faz notar pelo número de mulheres que hoje são admitidas nas diversas áreas de trabalho e com muita competência só falta agora uma tomada de posição no sentido de valorizar a confiança que nela é depositada e passar a lutar por melhores salários, e porque não uma igualdade de salário com os homens com acontece no Reino Unido desde de 1970?

Eu só não sei qual vai ser o futuro dos homens que cada vez mais perdem seus postos no mercado globalizado onde a mulher está cada vez mais em evidência e com salários mais baixos sempre.Eles ficarão em casa cuidando dos filhos?
Tudo na vida tem um preço é verdade.
Diante de tantas lutas a mulher assegurou o seu lugar na sociedade e tem legitimado o seu papel, respondendo por uma transformação muito importante, dando seu contributo para o desenvolvimento de toda sociedade e não só apenas como mãe, mas sim como mulher que faz toda diferença.


Edigarde Rodrigues

Nenhum comentário: