A gripe influenza A (H1N1) mais conhecida como “Gripe Suína” que teve seus primeiros casos detectados no México onde causou uma grande epidemia apavora o mundo.
O último balanço da OMS registrou 95.000 casos e 429 mortes, em todo o planeta levando a Organização Mundial de Saúde declarar estado de emergência internacional.
Atualmente além do México seis países estão em situação de transmissão sustentada da gripe: Estados Unidos, Canadá, Argentina, Chile, Austrália e Reino Unido.
A gripe suína tem seu contágio através das vias aéreas, como a gripe comum, com contato diretamente ou indiretamente, por meio das mãos com objetos contaminados, o vírus também se espalha, inclusive pelo próprio ar ambiente.
Enquanto isso, no Brasil foram registrados doze casos de morte (oficialmente) até agora pelo vírus da gripe sendo sete no Rio Grade do Sul, quatro em São Paulo e um no Rio de Janeiro. Até esta quarta-feira 15/07, dos 1.175 casos de contaminações confirmadas, 649 (55,2%) foram de pessoas que se infectaram no exterior e 334 (28,4%), de transmissão autóctone --ocorrida dentro do território nacional. Outros 192 casos permanecem em investigação.
Em Osasco cidade na região metropolitana de São Paulo nessa quinta-feira, 16/07 foi registrado o segundo caso de morte da gripe o que fez a Prefeitura adotar uma série de medidas para evitar o contágio da doença na cidade.
Entre elas, a partir desta sexta-feira (17), o Exército deverá realizar a triagem de pacientes com sintomas da doença em frente aos três prontos-socorros públicos que funcionam 24 horas no município.
Segundo o Ministro da Saúde, José Gomes Temporão, a doença não está mais restrita a pessoas que viajaram para o exterior ou que tiveram contato com pessoas que viajaram pra países onde a doença tenha virado epidemia.
As previsões dão conta que o governo federal vai liberar R$ 141 milhões em crédito extraordinário para financiar medidas de previsão.
Isso significa R$ 0, 705 por brasileiro, enquanto cada Senador custa R$ 33 milhões por ano ao país, que barbaridade!
O Brasil é um dos primeiros países a desenvolver a vacina contra a gripe suína, mas só será produzida pelo Instituto Butantã a partir de 2010.
Enquanto a vacina não é produzida caberia as autoridades de saúde do Brasil uma preocupação cada vez maior com uma possível epidemia num país que é do samba e do futebol e aparentemente não está tão preocupado como o resto de mundo.
Os nossos aeroportos estão com as portas escancaradas e não há um controle como deveria com relação às pessoas que por ali passam e até parece que o problema não é conosco.
Nas estações rodoviárias nem se fala, o descontrole é total deixando por conta da sorte e do acaso.
Ônibus trafegam da argentina e do Chile sem que nas fronteiras pudesse haver um rigor maior para uma triagem mais apurada.
Não existe nenhuma ação para monitorar os milhares de passageiros que entram, por exemplo, na maior rodoviária da América do sul a do Tietê em São Paulo.
O que estão esperando as autoridades? A chegada do verão, quando as praias principalmente as de Santa Catarina são invadidas de argentinos e o nordeste do país abarrotado de turistas do mundo inteiro?
Sem falar no carnaval quando os turistas chegam trazendo dólares mas também podem trazer uns espirros indesejáveis.
Nós brasileiros temos a mania de minimizar tudo, mas agora é serio, mesmo que Deus como dizem, seja brasileiro, não custa se prevenir.
Sei que o nosso povo é muito carinhoso e acolhedor, mas deixemos os abraços pra depois que essa gripe for embora e aperto de mão, quem diria, se der um aperto de mão corra pra lavar as mão, porque nunca se sabe quem é um portador dessa devastadora gripe suína.
Tem gente que está até evitando contato com palmeirenses, não exageremos, mesmo porque a contaminação pela carne suína esta descartada, desde que se cozinhe a mesma a 71 graus os vírus não sobrevivem. A ida aos estádios está limitada a assistir aos jogos pela televisão? Pôxa vida na hora do gol, aqueles abraços suados... sei não!
Não é exagero não. atchin!. Saúde prá todos!
Edigarde Rodrigues
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