segunda-feira, 31 de agosto de 2009

PLC - O Acesso a Internet Banda Larga por uma Simples Tomada de Eletricidade!


A Aptel -Associação de Empresas Proprietárias de Infraestrutura e de Sistemas Privados de Telecomunicações através do seu Presidente Pedro de Oliveira Jatobá vem lutando para derrubar os entraves em torno do PLC- Power Line Communications que nada mais é do que acesso a banda larga por meio da rede elétrica o que significa à possibilidade de universalização a inclusão digital.
O PLC utiliza os fios da rede de distribuição de energia elétrica para trafegar dados de internet, voz e vídeo. Como a infraestrutura da rede de energia abrange 97% do país, um o sistema pode reduzir custos de implantação de redes onde serviços de telecomunicações não chegam ou onde a qualidade é ruim para oferecer Banda larga.
Apesar de estudos somente a partir do ultimo dia 13 de abril que o assunto tomou um impulso maior devido a aprovação pela a Anatel.

As principais razões que vinham emperrando a implantação da nova tecnologia e sua devida aprovação por parte dos órgãos governamentais diziam respeito as questões técnicas e comerciais.

Uma das barreiras técnicas diz respeito às interferências que a tecnologia pode acarretar. As redes de energia elétrica são muito antigas e nem sempre apresentam condições favoráveis ao uso do PLC. Além disso, os fios do cabo de energia não são blindados e podem sofrer interferências. A Anatel regulamentou a forma como o sistema pode ser utilizado, estabelecendo regras para que o PLC não cause interferências em serviços de telecomunicações como radiodifusão e radioamadorismo. A resolução definiu as freqüências nas quais o sistema pode operar e determinou que os equipamentos sejam certificados e homologados pela agência.

No Ultimo dia 25 de agosto a Agência Nacional de Energia Elétrica (Aneel) aprovou o regulamento que permite a utilização da rede de energia elétrica para a transmissão de internet em Banda larga desde que não comprometa o fornecimento de energia elétrica para os consumidores.

Quanto a questão comercial segundo a Aneel caberá as empresas responsáveis pela distribuição de energia elétrica fazer os devidos acordos para a distribuição da Banda larga por concessionárias devidamente credenciadas.

No Brasil o primeiro programa piloto foi realizado na cidade de Barreirinhas no Maranhão, em 2003. O projeto batizado de “Ilha Digital” onde foi usada a cidade inteira com aprovação total.
Apesar do sucesso dos testes, o projeto foi relançado em 2007 desta vez com o nome de “Vilas Digitais” e com a supervisão direta do Ministério das Comunicações.
Outros projetos pilotos foram desenvolvidos no Paraná, São Paulo e Rio Grande do sul com sucesso.
Hoje o Brasil possui um universo de 8,1 milhões de Banda larga e a previsão para 2014 é de 150 milhões de usuários, ou seja, 75% da população com banda larga no país graças a revolucionária tecnologia.
PLC No Mundo


A Internet pela rede elétrica foi testada pela primeira vez na Inglaterra em meados dos anos 90, entre 2001 e 2003 muitas experiências de operações foram realizadas de forma bem sucedida, confirmando a viabilidade das redes PLC e criando ambiente para iniciativas comerciais.
Atualmente mais de 10 países já estão comercializando e a tendência mundial é expandir cada vez mais essa tecnologia devido ao seu longo alcance e sua qualidade.
Nos Estados Unidos da América, as empresas autorizadas na prestação de serviços de utilidade pública (Utilities), não consideram a tecnologia PLC apenas uma forma de expandir seus negócios e tem deixado esta tarefa para uma parceira voltada a área de telecomunicações.
O interesse dessas empresas reside no potencial que esses serviços podem representar em termos de aumento de sua eficiência, confiabilidade e Segurança.
Na Europa depois de muitos experimentos realizados de forma bem sucedida mostrando que o PLC é uma solução viável para implantar redes de telecomunicações alternativas utilizando a infra-estrutura já existente. As empresas autorizadas pelos serviços de utilidades energéticas mostraram que esta tecnologia suporta com qualidade os Serviços de voz e Internet, sendo preferida pelos usuários em relação às tecnologias concorrentes.
A nossa esperança é que o “Cartel” da comunicação brasileira entenda que o país precisa acompanhar o desenvolvimento mundial e não emperrem mais a implantação dessa eficiente tecnologia que já é aceita pelos principais países do mundo.

Edigarde Rodrigues

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