sexta-feira, 12 de dezembro de 2008

O Perigo da Raposa


A demarcação contínua da reserva indígena “Raposa da serra do Sol” em Roraima que faz fronteira com a Venezuela e com a Guiana é sem dúvida alguma uma questão de segurança nacional.

Os indígenas que não querem mais “apito” como antigamente, orientados por Ong´s estrangeiras pressionam o governo brasileiro, que preocupado com a repercussão internacional pelo que pode causar a não aprovação, se ver sem saída, estão de olho nesse imenso território que poderá tornar-se um país à parte como querem eles, com autonomia total onde brasileiros não serão bem-vindos e que os estrangeiros farão as festas pagãs e tomarão conta das riquezas lá existentes.

Se o Brasil fosse um país sério como não diria Charles de Gaulle , trataria uma situação tão grave como essa de forma mais civilizada através de um plebiscito popular, onde através de campanhas publicitárias o governo fizesse uma explanação sobre todos os prós e os contras para uma tomada de decisão que poderá trazer conseqüências incalculáveis para o futuro da nossa soberania.

A arrogância de alguns caciques é bem clara quando diz que a desocupação do território por brasileiros de um modo geral será de imediato.
O que fazer com os agropecuaristas que investiram ha trinta anos atrás movidos por incentivos do governo para geração de empregos e tornar a região uma das maiores produtores de arroz do país?

Não quero defender latifúndios nem tão pouco ser contra os índios na sua mais pura intenção, quero apenas como brasileiro deixar aqui a minha preocupação com a má fé de alguns “caciques e pagés” e no que essa medida pode acarretar para o futuro do nosso Brasil.


Preservar os direitos indígenas a maioria dos brasileiros é a favor acho eu, o que não é legal é o governo deixar por conta de meia dúzia de ministros do Supremo Tribunal Federal uma decisão tão delicada que é abrir mão de boa parte do nosso território em prol de 19 mil índios e seus interlocutores estrangeiros em sua maioria, uma área que equivale a treze vezes o tamanho da cidade de São Paulo.
Se a moda pega onde iremos parar?
A população indígena que se concentra em sua maioria principalmente no norte do país poderá manifestar-se e através do seu porta-voz a Funai reinvidicar o mesmo direito de seus homônimos da Raposa da Serra do Sol e aí vamos rachar o Brasil.
Mesmo no sudeste os descendentes de Araribóia aquele cacique que passa seus dias apreciando as belezas do Rio de Janeiro podem querer defender o seu território e exigir a demarcação, e onde vai parar a população de Niterói?
Tô preocupado!

Ainda bem que um dos ministros o Marco Aurélio Mello num minuto de sabedoria e sensatez retardou essa catástrofe nacional e pediu “vista” ao processo o que evitou um lastimoso presente natalino para a população brasileira, deixando tristes algumas Ong’s, FUNAI e os mais radicais caciques que não se sentem brasileiros e sim mercadores de terras e de riquezas Tupiniquins.

Nem tudo está perdido, com essa atitude do ministro a decisão será adiada para fevereiro e até lá vamos torcer para que os três ministros que ainda não votaram possam refletir melhor e mesmo os que votaram a favor dessa aberração poder voltar atrás e devolver o Brasil aos brasileiros e conscientizar os índios que apesar de grandes diferenças que existem entre nós, a maioria do povo quer na medida do possível viver no mesmo território e em harmonia com aqueles que queiram pensar no Brasil como a sua pátria e não pensem em ratear as nossas riquezas com estrangeiros.

Edigarde Rodrigues